9 de jan. de 2011

Viagens (6) - De volta à China, quatro meses depois

Novamente a trabalho, novamente a China, apenas quatro meses depois da viagem anterior para lá, mas, desta vez, ao invés de fazer baldeação na Europa, o destino nos levou via Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (que conto em outro post). De lá, direto a Pequim (ou Beijing, que é a mesma coisa). Primeira lição: é looooooooooooooooooooooooonge!!!

Pequim contém as embaixadas e representações, o que a torna uma cidade descolada, poliglota, multinacional. É uma cidade planejada, organizada e com um trânsito inesperadamente caótico,
principalmente pela pouca intimidade dos habitantes locais - especialmente taxistas - com as regras mais simples de transito... Quem acha selvagem o motorista paulistano ou carioca, vá viver as emoções de tomar um táxi - aliás, muito barato - em Pequim: "é emoção pra valer"!

A comida é internacional. Acha-se restaurantes italianos, franceses, espanhóis e "até" restaurantes chineses na cidade. Come-se bem e pela metade do preço que se paga em Brasília. Pontos turísticos, além de uma parte da Grande Muralha que está razoavelmente próxima do centro de Pequim, tem a Cidade Proibida (olhe, tem mais pagodes na Cidade Proibida que em fim de semana no Rio). Cada teto amarelo ai na foto ao alto é um pagode. Tem pagode, pagodinho e pagodão, porém com muitas histórias e lendas, o que encanta principalmente ao povo chinês, durante séculos impedido de
ali adentrar.

Tem a Praça da Paz
Celestial (Praça Tiananmen), o mausoléu de Mao, as reliquias que sobraram das Olimpíadas, como o Ninho de Pássaro, diversos monumentos importantes, tem Templo do Céu, a Igreja Xishiku, museus e o que mais se espera de uma cidade importante, de uma civilização milenar. No entanto, os brasileiros que lá vão, curtem, de verdade, as "feiras" de produtos chineses de consumo, como nas feiras de importados (da China, claro) que se vê no Brasil. O "Silk Market" ("feira da seda", foto à esquerda), o "Pearl Market" (pérolas) e outras menos votadas, enormes, vendem eletrônicos, óticos, roupas, além de mil e dez bugigangas a preços inacreditávelmente baixos para os padrões brasileiros.

Os hotéis são ótimos e relativamente baratos. Ao preço de um 3 estrelas em São Paulo ou 2 estrelas no Rio, é possível hospedar-se em um belo 5 estrelas na capital chinesa. Bem, é verdade que o câmbio baixo (dólar barato) ajuda muito essa comparação.

Se você está disposto (e possibilitado de) aproveitar esse câmbio para conhecer o mundo, inclua a China, a potência China, no seu roteiro. Vale a visita!
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